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Base Bíblica para o Domingo Cristão

https://www.youtube.com/watch?v=Cn358rRrsTQ&t=82s
Acompanhe o estudo com o Vídeo do Youtube

Daniel 7.25
Gênesis 2.2
Êxodo 20.8
Deuteronômio 5.12–15
Salmo 118.20–24
Lucas 22.7
Lucas 22.53
Gálatas 4.3–5
Efésios 1.3–14
Atos dos Apóstolos 20.7
1Coríntios 16.1–2
Apocalipse 1.10
Colossenses 2.16–17
Mateus 5.17–19
Isaías 58.13–14
Marcos 2.23–28
Gálatas 4.8–11

Propósito do Estudo

  • Edificar a Igreja
  • Repelir Falsos ensinos sabatistas e antinomistas
  • Relembrar a importância de estudar a Lei (Mt 5.17-19)
  • Não é falar sobre o dever de guardar o Dia do Senhor ou não.

1 – Deus é imutável, por isso não pode mudar o mandamento?

Gênesis a Salmos
Velho x Novo Testamento
Leis Cerimoniais
Leis Civis

2 – Constantino foi um pagão que adorava o Sol e instituiu (07/03/321 d.C) o domingo como dia de adoração segundo a profecia de Dn 7.25? Ratificado posteriormente no Concílio de Nicéia em 325 d.C? Vejamos:

Documentos escritos nos três primeiros séculos, muito antes de Constantino existir (306-337 d.C), adotaram e conservam, todos eles, a mesma expressão concebida pelo apóstolo João para referir-se ao glorioso dia da ressurreição de Jesus Cristo.

Século 1º: Escritos dos Apóstolos

No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão, Paulo, que devia seguir viagem no dia imediato, exortava-os e prolongou o discurso até à meia-noite. (At 20.7)

Quanto à coleta para os santos, fazei vós também como ordenei às igrejas da Galácia.  No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam coletas quando eu for. (1Co 16.1–2)

Achei-me em espírito, no dia do Senhor, e ouvi, por detrás de mim, grande voz, como de trombeta,(Ap 1.10)

Século 2º: Escritos de Melito de Sardes

Nestes escritos, há um tratado sobre a adoração no domingo, intitulado: peri kyriakes (acerca do dia dominical), “dia do Senhor”, isto é, “domingo”. 

Ano 110-115: Epístola de Inácio aos magnesianos

“Aqueles que estavam presos às velhas coisas vieram a uma novidade de confiança, não mais guardando o sábado, porém vivendo de acordo com o ‘dia do Senhor’”. (Inácio, 100 d.C).

“Porque se no dia de hoje vivermos segundo a maneira do judaísmo, confessamos que não temos recebido a graça […] Assim pois, os que haviam andado em práticas antigas alcançaram uma nova esperança, já sem observar os sábados, porém modelando suas vidas segundo o ‘dia do Senhor’ (Kyriaken zontes)”. 

Ano 130: O “evangelho de Pedro”

É um documento histórico comprovadamente escrito no princípio do século 2º , e também se refere ao dia da ressurreição usando o mesmo adjetivo kyriakes, que, na edição de Jorge Luís Borges, é traduzido corretamente por “domingo”. 

Ano 132, ou antes: Epístola de Barnabé

“Portanto, também nós guardamos o oitavo dia ( kyriake hemera, ‘domingo’) para nos alegrarmos em que também Jesus se levantou dentre os mortos e, havendo sido manifestado, ascendeu aos céus”. 
“Nós guardamos o dia oitavo com alegria, no qual também ressurgiu dos mortos e tendo aparecido ascendeu ao céu” (Barnabé, 120 d.C).

Ano 150-180: Justino Mártir, Eusébio, Clemente de Alexandria e Bardaneses

Escritores dos séculos 2º e 3º, todos eles também adotaram o kyriake hemera criado por João para o “dia da ressurreição”, vertido para o latim como Domínica die “dia dominical” e passado para o português como “domingo”! 

“No dia chamado domingo há uma reunião num certo lugar de todos os que habitam nas cidades ou nos campos, e as memórias dos apóstolos e os escritos dos profetas são lidos” (Justino Mártir 140 d.C)

“Num dia, o primeiro da semana, nós nos reunimos” (Bardesanes, 180 d.C.).

P. ex., no Didaquê 14:1, escrito provavelmente na primeira década do segundo século, além da carta de Inácio dirigida à comunidade em Magnésia antes do ano 110, Mag. 9,1, e da carta chamada de carta de Barnabé, redigida algumas décadas depois, Barn. 15:2.

“No domingo há uma reunião de todos que moram nas cidades e vilas, lê-se um trecho das memórias dos apóstolos e dos escritos dos profetas, tanto que o tempo permitia. Termina a leitura e o presidente, num discurso, admoesta e exorta à obediência dessas nobres palavras.Depois disso, todos nós levantamos e fazemos uma oração comum. Finda a oração, como descrevemos antes, tomamos pão e vinho e ação de graças por eles de acordo com sua capacidade, e a congregação responde amém. Depois os elementos consagrados são distribuídos a cada um, e todos participam deles, e são levados pelos diáconos às casas dia ausentes. Os ricos e os de boa vontade contribuem conforme seu livre arbítrio; e está coleta é entregue só presidente que, com ela, atende a órfãos, viúvas, prisioneiros, estrangeiros e todos quantos estão em necessidade.”
(Justino Mártir, 100-167 d.C – disponível no “Manual Bíblico Halley”)

Então quem é esse rei que profanaria as leis e mudaria os tempos? Antíoco Epífanes 215-162 a.C

41″Então, o rei Antíoco publicou para todo o reino um edito, prescrevendo que todos os povos formassem um único povo. 42 Cada um devia renunciar a seus costumes particulares. Todos os gentios se conformaram a essa ordem do rei, e 43 muitos de Israel adotaram a sua religião, sacrificando aos ídolos e violando o sábado. 44 Por intermédio de mensageiros, o rei enviou, a Jerusalém e às cidades de Judá, cartas prescrevendo que aceitassem os costumes dos outros povos da terra. 45 Deviam suprimir holocaustos, sacrifícios e libações no templo; violar os sábados e as festas; 46 profanar o santuário e os santos; 47 eri­gir altares, templos e ídolos; sacrificar porcos e outros animais impuros. 48 Deviam também deixar seus filhos incir­cun­cidados e macular suas almas com toda sorte de impurezas e abominações, de maneira 49 a obrigarem-nos a esquecer a Lei e a transgredir as prescrições. 50 Todo aquele que não obedecesse à ordem do rei seria morto.”
I Macabeus, 1 – Bíblia Católica Online

Ensinos no Novo Testamento

Lucas a Colossenses

Nós marcamos a transição de um dia para o outro olhando o relógio a fim de observar as badaladas da meia-noite. No entanto, quando um rabino, nos dias de Jesus, precisava marcar a transição do dia comum para o santo dia do sábado, ele seguraria alto duas cordas: uma clara e uma escura. Quando a luz solar se tornasse fraca demais para distinguir qual era a corda clara e qual era a escura, então o sábado tinha iniciado (o sábado do AT começava ao por do sol da meia noite de sexta-feira). O rabino repetiria o mesmo processo para saber se o sábado já havia terminado. Ele marcava uma passagem de cada dia e o início do dia sagrado pela transição da luz para as trevas.

Em contraste, os escritores do NT uma transição diferente. Eles descrevem a transição do tempo sombrio do AT para a luminosidade do NT com o alvorecer da manhã de Páscoa. Você pode ver evidências dessa transição como no final do Evangelho de Lucas. (BER)

Porque João usa a ??????? ????? de forma única, sendo que não foi usada por mais ninguém?

  1. Apontar para o “Dia da Ressurreição” como algo inédito.
  2. Para distinguir do Dia da Ressurreição do Dia escatológico “????????” referido em toda a bíblia (????? ??? ??????). (cf. At 2.20; 1Co 5.5; 1Ts 5.2; 2Pe3.10)
  3. Acertadamente, Jerônimo verteu ??????? ????? (kyriakei hemerai) para a Vulgata Latina como Dominica die (“dia dominical”, “domingo”) e não como die domini (“dia do Senhor”). Veja: “Fui in spiritu in dominica die et audivi post me vocem magnam tamquam tubae”(Ap 1.10)   Daí, a clássica versão de Antônio Pereira de Figueiredo traduzir: “eu fui arrebatado em espirito hum dia de Domingo, e ouvi por detrás de mim huma grande voz como de trombeta”. De Figueiredo, A. P. (1885). A Bíblia Sagrada Contendo o Velho e o Novo Testamento Segundo a Vulgata Latina (Ap 1.10). Lisboa: n.p.

Resumo:

Não devemos desprezar a Gramática e a História

O primeiro dia da semana é o Dia do Senhor prefigurado no Sábado, anunciado por Deus através dos profetas e estabelecido na plenitude dos tempos pela morte e ressurreição de Cristo.

Seis dias trabalhavam os homens para descansar no Sétimo, prefigurando o descanso futuro. Já agora, recebemos o descanso em Cristo no prefigurado no primeiro dia da semana para trabalhar outros Seis bem intencionados. Por fim, a Graça inicia na vontade soberana de Deus, independente das nossas obras, e nos liberta da escravidão do pecado.

Este é o dia que o SENHOR fez;
regozijemo-nos e alegremo-nos nele. (Sl 118.24)

Fontes de Pesquisa:

Pohl, A. (2001). Comentário Esperança, Apocalipse de João. Curitiba: Editora Evangélica Esperança.
Kistemaker, S. (2014). Apocalipse. (J. Hack, M. Hediger, & M. Lane, Trads.) (2a edição, p. 2). São Paulo, SP: Editora Cultura Cristã.
Stauffer, E. (2013). eg?. G. Kittel, G. Friedrich, & G. W. Bromiley (Orgs.), J. A. dos Santos (Trad.), Dicionário Teológico do Novo Testamento (1a edição, Vol. 1, p. 217). São Paulo: Editora Cultura Cristã.
De Figueiredo, A. P. (1885). A Biblia Sagrada Contendo o Velho e o Novo Testamento Segundo a Vulgata Latina. Lisboa: n.p.
Almeida Revista e Atualizada. (1993). Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil.
https://www.icp.com.br/df76materia2.asp
Bíblia de Estudo da Reforma. Barueri: Sociedade Bíblica do Brasil.
Holmes, M. W. (2011–2013). The Greek New Testament: SBL Edition. Lexham Press; Society of Biblical Literature.
Nova Versão Internacional. (2001). São Paulo: Sociedade Bíblica Internacional.
Sociedade Bíblica do Brasil. (1999). Bíblia de Estudo Almeida Revista e Atualizada. Sociedade Bíblica do Brasil.
Sociedade Bíblica do Brasil. (2002). Bíblia de Estudo Almeida Revista e Corrigida. Sociedade Bíblica do Brasil.
https://www.icp.com.br/df43materia2.asp
https://www.bibliacatolica.com.br/biblia-ave-maria/i-macabeus/
Collins, J. J., & Collins, A. Y. (1993). Daniel: a commentary on the book of Daniel. (F. M. Cross, Org.) (p. 322). Minneapolis, MN: Fortress Press.
Pinto, C. O. C. (2014). Foco & Desenvolvimento no Novo Testamento. (J. C. Martinez, Org.) (2a Edição revisada e atualizada, p. 598–599). São Paulo: Hagnos.


Exportados do Software Bíblico Logos, 18:10 9 de maio de 2020.

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Tensão: Falta Trabalho, Faltará Comida?

Mateus 6:25-34

“Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes? Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves? Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida? E por que andais ansiosos quanto ao vestuário? Considerai como crescem os lírios do campo: eles não trabalham, nem fiam. Eu, contudo, vos afirmo que nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. Ora, se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada no forno, quanto mais a vós outros, homens de pequena fé? Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos? Porque os gentios é que procuram todas estas coisas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas; buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal”.

Nenhum animal trabalha para sobreviver, mas cada um tem sua função; depois, procura e encontra alimento. O passarinho voa e canta, faz o ninho e gera filhotes; esse é o seu trabalho, mas não é dele que se alimenta. Os bois tiram o arado, os cavalos servem de transportes e nas lutas, as ovelhas fornecem lã, leite e queijo, e isso é o que fazem, mas não é daí que obtêm o alimento, e sim da terra que faz brotar a grama que a todos alimenta pela benção de Deus. Assim, o ser humano também deve e tem de trabalhar e fazer algo, mas não pode esquecer que seu alimento não vem de seu trabalho, mas de outro lugar, a saber, da rica benção de Deus – ainda que possa parecer que é de seu trabalho que provém o alimento, já que Deus nada lhe dará se ele não trabalhar. De igual modo, o passarinho, que não semeia nem colhe, também morreria de fome se não voasse em busca de alimento. Que ele encontre alimento não é, contudo, mérito seu, mas bondade de Deus. Pois quem põe o alimento onde ele pode encontrá-lo? Se Deus nada puder, nada se encontrará, mesmo que o mundo se mate de trabalhar e procurar. (Martinho Lutero)

Andemos como peregrinos,

Vazios e de tudo desprovidos;

O muito acumular

Só faz a jornada pesar.

Quem quiser, acumule até morrer;

andamos sem nada ter,

com pouco nos saciamos;

só do necessário precisamos.

Tersteegen

Diariamente Deus me dê

tanto quanto para vida eu precisar.

Aos pássaros ele sempre provê:

como não iria de mim cuidar?

Claudius

Reflexões removidas do livro Discipulado, Dietrich Bonhoeffer.

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Prepare-se Para Amar

Os mandamentos de amor ao próximo e de renúncia à vingança se tornarão cada vez mais urgentes na luta sagrada que se aproxima e, na verdade, na qual já estamos, há anos, engajados, pois de um lado está o amor e, do outro, o ódio. É obrigação de toda alma cristã preparar-se para esse combate. Vem chegando o tempo em que aquele que confessar o nome do Deus vivo se tornará, por causa dessa confissão, não apenas objeto de ódio e de fúria do mundo – o que já está acontecendo, mas será também excluído da assim chamada “sociedade humana; será caçado de um lugar para o outro, maltratado, agredido fisicamente e, por vezes, assassinado. Vem chegando o tempo de perseguição generalizada aos cristãos. E é, na verdade, aí que reside o sentido último de todos os movimentos e lutas de nossos dias. Os adversários buscam a destruição de nossa Igreja e de nossa fé cristã porque não conseguem conviver conosco, porque veem em cada palavra que dizemos, em cada ato que praticamos, mesmo quando não dirigido contra eles, uma condenação de suas palavras e atos. E nisso não estamos errados. Suspeitam também que somos indiferentes as suas condenações; na verdade, têm de admitir que a condenação deles contra nós é completamente ineficaz. Não discutimos nem brigamos com eles, embora preferissem que o fizéssemos e, dessa maneira, descêssemos até seu nível. Como travar essa batalha? Logo chegará o tempo que teremos de orar não mais como indivíduos isoladamente, mas como congregação articulada, como Igreja, em que juntos elevaremos as mãos em oração; ainda que em pequenos grupos, e no meio de milhares e milhares de apóstatas, louvaremos e confessaremos ao Senhor que foi crucificado e subiu aos céus e que um dia voltará. E que oração, que confissão, que hino de louvor será? Será justamente a oração do amor mais terno por esses que se perderam, que nos rodeiam e nos miram com olhares cheios de ódio e com as mãos já levantadas para desferir o golpe mortal; será a oração pela paz dessas almas errantes, desoladas, confusas; a oração lhes penetrará fundo na alma e lhes despedaçará o coração mais dolorosamente que qualquer coisa que eles, com todo ódio contra nosso coração, pudessem fazer conosco. Sim, a Igreja que de fato espera seu Senhor, que reconhece os sinais da época em que será necessário tomar decisões, deverá, com toda força de sua alma, com toda força de sua vida sagrada, lançar-se na oração do amor.

A.F.C. Vilmar, 1880

BONHOEFFER Dietrich, Discipulado. pág 116-117. Editora Mundo Cristão.

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Arrependa-se, hipócrita!

O arrependimento é necessário para os hipócritas. Refiro-me aos que se deixam ficar no pecado. A hipocrisia é a falsificação da santidade. O hipócrita, ou o ator no palco, vai um passo além do moralista e veste o traje da religião. Ele finge uma forma de piedade, mas nega o poder dela (2 Tm 3.5). O hipócrita é um santo de brincadeira, um santo do pau oco. Ele faz uma exibição magnífica, como um macaco vestido de arminho ou de púrpura.

O hipócrita é como uma casa que ostenta uma bela fachada, mas todos os seus cômodos são sombrios. É um poste carcomido, belamente enfeitado. Sob uma máscara de fé professa ele esconde úlceras pestilentas. O hipócrita é contra a pintura das faces, mas pinta a santidade. Ele é aparentemente bom para poder ser realmente mau […].

O hipócrita parece ter seus olhos cravados no céu, mas o seu coração está cheio de cobiças impuras. Ele vive em pecado secreto contra a sua consciência. Ele pode ser assumidamente parecido com a sua companhia do momento e, assim, pode agir igualmente como pomba e como abutre. Ele ouve a Palavra, mas sem coração: é só ouvido.

O hipócrita é pela devoção no templo, onde outros podem observá-lo e admirá-lo, mas negligencia a oração em família e a oração secreta. Na verdade, se a oração não faz a pessoa abandonar o pecado, o pecado a fará abandonar a oração.

O hipócrita finge humildade, mas o faz para poder subir na vida. Ele finge ter fé, mas faz uso dela como máscara, não como escudo. Ele leva a Bíblia debaixo do braço, mas não em seu coração. Toda a sua religião é uma grave mentira (Os 11.12).

Pode-se encontrar atualmente uma geração desses homens? Queira o Senhor perdoar a “santidade” deles! Os hipócritas estão “em fel de amargura” (At 8.23). Oh, como necessitam humilhar-se até o pó! Eles foram longe de mais em sua podridão interior, e, se há algo que pode curá-los, só pode ser por eles se alimentarem das várzeas salobras do arrependimento.

Permitam me soltar minha mente e língua. Ninguém vai achar mais difícil arrepender-se do que os hipócritas. Eles são tão fingidos na religião que os seus corações traiçoeiros não sabem como arrepender-se. É mais difícil curar a hipocrisia do que a loucura. A massa purulenta que há no coração do hipócrita raramente vaza. Se não for tarde demais, que ele procure a misericórdia de Deus.

Que os culpados do predomínio da hipocrisia em suas vidas temam e tremam. A condição deles é pecaminosa e triste. É pecaminosa porque eles não abraçam a religião por escolha, mas com má intenção premeditada; não a amam, só a pintam. É triste em dois aspectos: primeiro, porque essa arte do engano não pode durar muito; aquele que depende de um sinal, mas não tem o conteúdo da graça em seu coração, só terá que se arrebentar no final. Segundo, porque a ira de Deus cairá mais pesadamente sobre os hipócritas. Eles são os que mais desonram Deus e tiram o bom nome do evangelho. Por isso o Senhor reserva setas mais mortíferas da sua aljava para atirar neles. Se os pagãos hão de ser condenados, os hipócritas serão duas vezes mais. O inferno é chamado o lugar dos hipócritas (Mt 24.51), como se fosse preparado principalmente para eles e fosse estabelecido para eles como herança incondicional.

WATSON Thomas, A Doutrina do Arrependimento, pág 92-94. Editora PES.

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PORQUE A PANDEMIA PODE SER BENÉFICA?

Biblical Spirituality Press
Joel Beeke

DEZ MANEIRAS PELAS QUAIS ESSA PANDEMIA DE CORONAVÍRUS PODE SER BENÉFICA

Sou cristão e, portanto, quero olhar para essa pandemia de coronavírus através das lentes da Bíblia, particularmente de Romanos 8: 28,29: “E sabemos que para quem ama a Deus, todas as coisas trabalham juntas para o bem, para quem são chamados de acordo com seu propósito. Para aqueles que ele conheceu, ele também predestinou a ser conformado à imagem de seu Filho, para que ele pudesse ser o primogênito entre muitos irmãos.”

Este texto nos ensina que, para nós, crentes em Cristo, todas as coisas, sem exceção, incluindo o coronavírus, trabalham juntas para o bem. Embora, às vezes, em tempo de grande provação, sintamos o que Jacó sentiu, “todas essas coisas estão contra mim” (Gênesis 42:36). Mais tarde, porém, quando olharmos para trás, iremos dizer como José: “Deus quis que fosse para sempre” (Gênesis 50:20).
Então, como esse coronavírus pode ser para o nosso bem? Deixe-me sugerir dez maneiras pelas quais esse vírus pode ser para o nosso bem.

  1. Ele pode nos unir em oração globalmente, já que o vírus está agora em pandemia. Não subestimemos o que nossas orações podem fazer. O avivamento começa com a oração.
  2. Pode abrir uma porta para compartilharmos o evangelho com os incrédulos. Com esta pandemia, nós, cristãos, temos uma maravilhosa oportunidade de mostrar o amor de Cristo aos outros. Jesus diz: “Deixe sua luz brilhar diante dos outros, para que eles possam ver suas boas obras e dar glória a seu Pai que está nos céus” (Mt 5:16).
  3. Pode nos afastar de alguns de nossos ídolos no mundo, como esportes, já que esse vírus causou cancelamentos e adiamentos de eventos esportivos. Infelizmente, alguns cristãos preferem assistir ou participar de um evento esportivo no domingo a adorar a Deus.
  4. Pode nos obrigar a confiar em Deus para a cura, uma vez que ainda não existe uma vacina conhecida para esse vírus. Os medicamentos são dons de Deus, mas às vezes dependemos mais desses dons do que do doador.
  5. Pode dar aos pais um tempo especial para ficar com seus filhos, pois esse vírus também causou o fechamento das escolas. Vamos pedir ajuda a Deus para que nosso tempo com nossos filhos se torne uma bênção e não um fardo. Vamos lembrar também que nossos filhos estão nos observando. Assim, pelo que dizemos e fazemos, vamos ensiná-los a reagir a uma crise como essa de uma maneira que honre a Deus.
  6. Pode servir como uma ocasião para “ficarmos quietos e sabermos que o Senhor é Deus” (Sl 46:10). O ritmo de vida em que vivemos agora é tão rápido que mal encontramos tempo para fazer uma pausa e meditar na Palavra de Deus. Como esse vírus interrompeu a vida normal, para a maioria de nós temos tempo extra para comungar com Deus e refletir sobre as coisas celestiais e eternas.
  7. Pode nos deixar cara a cara com a realidade da morte, pois esse vírus continua a reivindicar vidas em todo o mundo . “E assim como é designado que o homem morra uma vez, e depois vem o julgamento” (Heb. 9:27). Você está pronto para morrer?
  8. Pode ser um chamado de Deus para nos arrepender de nossos pecados. Normalmente, uma peste é um sinal do julgamento de Deus. Por exemplo, em 2 Samuel 24, Deus puniu Seu povo da aliança por causa do pecado de Davi e o castigo de Deus chegou a eles em uma forma de pestilência que ceifou 70.000 vidas.
  9. Pode nos indicar a Segunda Vinda de Cristo. De certo modo, não devemos nos surpreender ao ver mais eventos como essa pandemia, como o próprio Jesus diz sobre os últimos dias: “Nação se levantará contra nação e reino contra reino. Haverá grandes terremotos, e em vários lugares fomes e pestilências ”(Lucas 21:10,11). Infelizmente, as pessoas se preparam para a chegada do coronavírus, mas dão pouca atenção à Segunda Vinda de Cristo.
  10. É certo que Deus só usará essa pandemia como instrumento em Sua mão para nos conformar mais à imagem de Seu Filho Jesus Cristo. Portanto, o coronavírus não foi projetado para nos afastar de Deus, mas para nos aproximar Dele. É nesse sentido que esse vírus é, em última análise, para o nosso bem espiritual e para a própria glória de Deus.

Portanto, irmãos cristãos: “Não se perturbe o seu coração” (João 14: 1).

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The End of The Send

The End of The Send

“Porque assim me disse o Senhor, o Deus de Israel: Toma da minha mão este copo do vinho do furor, e darás a beber dele a todas as nações, às quais eu te enviar. Para que bebam e tremam, e enlouqueçam, por causa da espada, que eu enviarei entre eles”.

Jer. 25.15-16

Vejam que interessante!
Não tivemos aqui no Brasil recentemente o “grande Avivamento” chamado THE SEND ?
Segundo o dono da marca “THE SEND” , Lou ENGLE, esse movimento existe por causa da seguinte profecia:

“…nos últimos dias o povo de Deus deverá se reunir em grandes estádios ou auditórios para longas jornadas de jejum e oração. E quando isso acontecer , poderão ver o Espírito Santo sendo derramado sobre todas as pessoas, conforme a promessa que encontramos no livro de Joel no capítulo 2”.

SHAPING HISTORY THROUGH PRAYER AND FASTING”- Ed.Whitaker Distribution , 2002 – Derek Prince
Este livro foi prefaciado por : LOU ENGLE

RESUMO: O “THE SEND” SÓ EXISTE POR CAUSA DESSA PROFECIA.

Qual foi o resultado do “grande avivamento” do The Send no Brasil ?
A PROIBIÇÃO DAS REUNIÕES EM ESTÁDIOS.
O resultado é contrário a profecia.
Não acha isso interessante ?

DEUS ESTÁ DANDO UM “BASTA” !


“Abominável é ao Senhor todo arrogante de coração; é evidente que não ficará impune”.

Provérbios 16.5

Arrogância = ??????????? huperairomai

Vejam :

  1. Governantes em quarentena ;
  2. Ações na bolsa de valores virando pó;
  3. Congressos (câmara e senado) suspendendo reuniões;
  4. Tribunais restringindo acesso;
  5. Proibição de aglomeração de pessoas (inclusive igrejas).

Na França, uma igreja evangélica espalhou covid-19 por toda a França. (https://epoca.globo.com/mundo/evento-fechado-em-igreja-evangelica-espalha-coronavirus-por-toda-franca-24296728)
O mundo está parado. Quem diria ?
Onde estão os governantes poderosos ?
Onde estão os políticos arrogantes ?
Onde estão os intocáveis do poder judiciário ?
E os líderes religiosos (alguns), com suas constantes viagens nacionais e internacionais; seus encontros sobre tapetes vermelhos dos hotéis de luxo, tudo pago com o suor de “viúvas pobres” ?
Quem está acabando com essa farra? Uma bomba?
Um meteoro gigante chocando com a terra? NÃO!
Um simples organismo acelular. Um vírus microscópico. Essa coisa invisível a olho nu pode determinar :
– O FIM DA ARROGÂNCIA
– O FIM DA METIDEZA
– O FIM DO ABUSO
– O FIM DO DOMÍNIO SOBRE PESSOAS (GENTE)
Já tem igreja em Porto Alegre-RS oferecendo “imunidade” ao coronavírus.
Creio que Deus está dando um BASTA! CHEGA!

Presbítero Ivo Matias Damas

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FILOSOFIA PASTORAL

Por Rafael Soletti

Qual deve ser a Missão de um Pastor no seu ponto de vista? “Ser influenciador de uma geração ao amor de Cristo e estudo da Palavra, pastoreando nesse processo de influência para que se tornem líderes influenciadores”.

Qual deve ser a visão de um pastor?“Ver uma geração dedicada ao estudo da Palavra e compromisso com o Reino reproduzindo novos líderes”.

Quais devem ser os valores que um pastor deve preservar? “Aconselhar biblicamente as pessoas que passarem por sua vida, tendo como fundamento a Inerrância e Suficiência das Escrituras para que o homem se liberte do pecado e seja um representante relevante do Reino de Deus em nossa sociedade (At 20.24)”.

De acordo com os exemplos bíblicos tanto do Antigo Testamento quanto do Novo Testamento sobre o cuidado pastoral da Trindade que também foi reproduzida pelos profetas, sacerdotes e reis, concluo que:

Um pastor deve servir o seu rebanho – Um exemplo disso é o modelo pastoral do Senhor Jesus que não veio para ser servido mas, servir e dar sua vida em resgate à muitos (Mc 10.45). O serviço não é o resultado que Deus pede dos seus filhos mas, o meio pelo qual se demonstra o amor uns pelos outros (Jo 13.34-35), por isso, o pastor deve ser o exemplo do rebanho, uma vez que serão cobrados “…como quem deve prestar contas” (Hb 13.17).

Um pastor deve ser qualificado para o ministério – Segundo as recomendações do apóstolo Paulo na carta ao jovem Timóteo (3.2-7), o homem que almeja o episcopado deve ser um homem de bom testemunho para que dê o exemplo aos seus seguidores de como se deve comportar na igreja, para com a sua família e na sociedade.

Um pastor é diante de Deus o mesmo que os seus liderados – Conforme nos diz a carta aos Efésios (5.23), “…Cristo é o cabeça da igreja” e nós homens e mulheres fazemos parte do corpo dEle. O pastor é destacado pelo dom que recebeu de Deus e isso conota uma diferença de funções “De fato, Deus dispôs cada um dos membros no corpo, segundo a sua vontade. Se todos fossem um só membro, onde estaria o corpo? Assim, há muitos membros, mas um só corpo” (1 Co 18-20). Porém, não faz do pastor alguém mais importante do que outro membro do corpo, pois necessitam-se uns dos outros.

Um pastor precisa ser pastoreado – Um pastor tem a mesma carência e necessidade de um mentor, por isso, deve prestar contas para com alguém de confiança que seja habilitado para o cuidado do pastor. A Igreja também deve ter o papel de cuidar do pastor.

Um pastor deve se dedicar ao ensino da Palavra – Como diz em (1 Tm 5.17) isso é uma virtude, pois o pastor está encarregado de alimentar suas ovelhas (1 Tm 4.2) conforme necessário. “A quem muito foi dado, muito será exigido; e a quem muito foi confiado, muito mais será pedido”. (Lc 12-48)

Um pastor deve investir em novos líderes – Assim como a filosofia de Cristo foi de investir na vida de pessoas para o ministério, assim o pastor tem o dever de não deixar tudo centralizado em si mesmo, mas delegar funções e reconhecer pessoas com o dom da liderança (Mt 10).

undefined Rafael Soletti – Igreja Reformada do Brasil em São Paulo

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Será Que É Preciso Desenhar?

Jesus é Deus?
Se você respondeu que sim, você é bíblico.(Jo. 1.1-14; Jo.8.58-59; Jo.10.30-33; Jo.14.6-7)
Então, Deus se encarnou quando nasceu de Maria?
Se você respondeu que sim, você é lógico.
Quem não crê que Deus se encarnou ao nascer de Maria, não crê que Jesus (Deus) veio em carne?
Se você respondeu afirmativamente, você está com a capacidade cognitiva bem perfeitas condições. És plenamente capaz.
Quando encontramos alguém, ou alguém nos encontra dizendo que Deus não se encarnou , e, portanto, Jesus não veio em carne, qual deve ser nossa atitude ?
Se você respondeu com a Bíblia, parabéns ! Você deve ter dito : “NÃO O RECEBAIS EM CASA, NEM TAMPOUCO O SAUDEIS” (II Jo. 10).
Mas, se apesar da determinação bíblica, alguém se avizinhar, saudar ou receber em casa pessoa que não creia que Jesus ao nascer era Deus encarnado (veio em carne), qual será a sua situação ?
Se você respondeu que será “CÚMPLICE” de de suas más obras, você está em perfeita sintonia com a Escritura Sagrada. (II Jo. 11)
Então, não cabe aqui frases, tais como :

“Vamos reter o que é bom!”

“Se for de Deus , permanecerá!”

“O importante é que estão pregando o evangelho!”

O crente não tem que “ser moderninho”, estar “na moda”. Tem que ser bíblico; não “quase” bíblico, mas “totalmente”, como disse o Rev.John Wesley no sermão nr.116 “Causas da Ineficiência do Cristianismo”, pregado em Dublin no dia 02 de julho de 1789.

Presbítero Ivo Matias Damas

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Se Ele Quiser

A Misericórdia – O Senhor terá misericórdia do pecador, SE ELE QUISER (Rm. 9.15-18);

As Ações Humanas – O ser humano faz ou deixa de fazer , SE ELE QUISER (Tg. 4.15);

O Enriquecimento – O Senhor enriquece ou empobrece, SE ELE QUISER (I Sm. 2.7);

A Cura – O Senhor cura enfermos, SE ELE QUISER (Jo. 5.6-11; 11.3-4; II Co. 12.9; Fp. 2.25-27; I Tm. 5.23, II Tm. 4.20);

O Cálice – O cálice passa, SE ELE QUISER (Mt. 36.39);

O Planejamento – Deus planeja tudo e executa, SE ELE QUISER (Is. 46.10; At. 2.23; I Co. 2.7);

Decisões Divinas – O Senhor altera Suas decisões, SE ELE QUISER (Jó 23.13); 

A Ira Divina – O Senhor refreia a Sua ira, SE ELE QUISER (Is. 48.8-9);

Os Sofrimentos – O Senhor impõe sofrimentos, SE ELE QUISER (Is. 48.10);

O Ódio Divino – O Senhor odeia o pecador, SE ELE QUISER ( Sl 5.5);

A Chuva e a Seca – O Senhor faz chover e faz secar , SE ELE QUISER (Am. 4.4-8);

As Orações – Devemos orar, mas a resposta favorável vem, SE ELE QUISER (I Jo. 5.14);

Nossos Planos – Devemos planejar , mas as coisas acontecerão, SE ELE QUISER (Tg. 4.15; Pv 6.1);

Os Dons – O Senhor concede dons, SE ELE QUISER (I Co. 12.11-18);

A Ida a Jesus – O Senhor traz a Jesus Cristo pecadores,  SE ELE QUISER (Jo. 6.37-44; Jo. 17.9-24);

A Justificação Forense – O Senhor declara a Justificação do ímpio, SE ELE QUISER (Gl. 2.16);

A Dureza do Coração – O Senhor endurece corações, SE ELE QUISER (Ex. 7.3; Rm. 9.18);

A Cegueira Espiritual – O pecador só se arrepende , SE ELE QUISER (Is. 6.9-10; Mt. 11.25-26; Mc. 4.12; Lucas 8.10; Jn 2.9);

O Arrependimento – O pecador só se arrepende , SE ELE QUISER (Rm. 2.4; II Co. 7.10; II Tm. 2.25);

A Fé Salvífica – Deus produz e concede a fé salvadora , SE ELE QUISER (Jo. 3.27; Jo. 6.37; Rm. 11.6; Ef. 2.8; Fp. 1.29);

O Pecado – O Senhor não imputa pecado, SE ELE QUISER (Sl. 32.1-2; Sl. 103; Jer. 31.34; Rm. 4.8);

O Arquétipo da Onisciência – O conhecimento de Deus é eterno, porque tudo que há foi planejado, pre-concebido, designado na eternidade com propósitos, e estes propósitos só mudam, SE ELE QUISER (Is. 46.9-10; Pv. 16.4);

A Salvação – O pecador só vai a Jesus , SE ELE QUISER (Jo. 6.44; Atos 13.48; Ef. 2.8; Fp. 2.13);

A soberania divina é uma verdade inquestionável, fácil de ser verificada nos Oráculos eternos. Porém, alguns, acham-na difícil de inteligir, e, por isso, decidem recusá-la, relativizá-la, ou aceitá-la parcialmente, produzindo cláusulas excetivas. O homem nunca esteve, não está e jamais estará no controle e no centro de absolutamente nada.

Presbítero Ivo Matias Damas